Colecção: Pilares, n.º 2
Formato: 16 x 24 cm
N.º de páginas: 192
ISBN: 978-989-95884-6-2
PVP: 19,00€ (IVA inc.)
«Neste livro procurei desenvolver uma teoria completa da arte visual. Avancei uma hipótese através da qual pode ser testada a respeitabilidade, embora não a validade, de todos os juízos estéticos; uma hipótese à luz da qual a história da arte, dos tempos paleolíticos até ao presente, se torna inteligível; que, quando adoptada, confere substrato intelectual a uma convicção quase universal e imemorial. Toda a gente crê do fundo do coração que há uma real distinção entre as obras de arte e todos os outros objectos; a minha hipótese justifica esta crença.» do Prefácio
Arte é um dos grandes ensaios do século XX e representa um marco na crítica, na história e na filosofia da arte. Finalmente editada em português, e mais actual do que nunca, estamos perante uma obra que, sozinha, foi capaz de agitar os espíritos da época e mudar para sempre o modo como vemos, sentimos e pensamos a criação artística.
Arte é um dos grandes ensaios do século XX e representa um marco na crítica, na história e na filosofia da arte. Finalmente editada em português, e mais actual do que nunca, estamos perante uma obra que, sozinha, foi capaz de agitar os espíritos da época e mudar para sempre o modo como vemos, sentimos e pensamos a criação artística.
Clive Bell (1881 – 1964) nasceu no seio de uma abastada família inglesa. Formou-se em História, em Cambridge, onde conheceu artistas e escritores. Em 1902, recebeu uma bolsa para prosseguir os estudos em Paris. Na capital francesa, o seu encontro com a arte dita uma viragem nos seus interesses e passa a dedicar-se ao estudo da pintura. De volta ao país natal, conhece, num serão de amigos, as irmãs Stephen: Vanessa (com quem virá a casar em 1907) e Virginia (mais tarde Woolf). Estão lançadas as bases para o célebre Grupo de Bloomsbury, do qual será um elemento-chave.
Em 1909, Clive Bell cruza-se com Roger Fry numa viagem de comboio e tornam-se amigos. Debatem as questões levantadas pela arte do seu tempo e são ambos activos promotores da arte moderna. Em 1910 e 1912, organizam em conjunto as famosas Exposições Pós-Impressionistas. Em 1914, com 33 anos, Clive Bell publica o seu principal trabalho: Arte.