19.10.09

Dicionário das Utopias






Colecção: Índice, n.º 4
Formato: 16 x 24 cm
N.º de páginas: 288
ISBN: 978-989-8285-03-4
PVP: 26,00€ (IVA inc.)

Ao publicar Utopia em 1516, Thomas More inaugurou um novo género, recuperando um tema já tratado pelos Gregos. A utopia – lugar ideal ou não-lugar? Que discurso é o da utopia? Este dicionário pretende vir mostrar que a utopia não nasce só da crítica política. A busca e construção de lugares entre o real e o ideal também passam pela ficção, o teatro, a música, a dança, a pintura, a arquitectura e a técnica, e todas estas figuras da utopia pertencem à História.
A partir das sucessivas interpretações e apropriações da utopia, os autores do Dicionário das Utopias quiseram reencontrar, para lá da alegoria e da polissemia da palavra, o sentido de uma construção imaginária num tempo determinado. Da Cidade de Deus aos mundos virtuais, da Idade de Ouro ao Apocalipse, este dicionário revela facetas surpreendentes, e até paradoxais, da utopia.

Além das dezenas de colaboradores especialistas, esta obra teve três coordenadores:
Michèle Riot-Sarcey, professora de história contemporânea na Universidade de Paris 8. Publicou, entre outras obras, Réel de l'utopie (1998) e l'Utopie en questions (2001).
Thomas Bouchet, é docente de história contemporânea na Universidade de Bourgogne e chefe de redacção dos Cahiers Charles Fourier. Publicou ainda Roi et les barricades (2000).
Antoine Picon, professor na École nationale des Ponts et Chaussées e especialista em história das ciências e das técnicas, sendo de destacar a sua obra Raison, imaginaire et utopie.