2.7.10

A Prosperidade do Vício











Título: A Prosperidade do Vício
Formato: 15,5 x 23,5 cm
Capa: Brochada
N.º de páginas: 208
ISBN: 978-989-8285-13-3
Preço: 19,00 € (IVA inc.)


Este livro espantoso é uma viagem; uma viagem que mostra como a economia tem moldado a sociedade ao longo dos tempos. É também um fresco impressionante, que nos conduz do Império Romano ao de Hollywood, da crise dos anos 1930 à crise do subprime, da Alemanha do Kaiser à China contemporânea.
Uma viagem inquieta, ensombrada por uma questão: como é que o Ocidente, que arrancou a humanidade à fome e à miséria, foi capaz do suicídio colectivo das duas guerras mundiais? Qual o veneno, o vício escondido que corrói a Europa?
Mas as questões não são só retrospectivas, pois o mundo ocidentaliza-se velozmente: poderiam as tragédias europeias repetir-se na Ásia ou noutros pontos do globo? Conseguirá o planeta evitar um novo suicídio colectivo, desta vez ecológico? Como a presente crise financeira brutalmente lembrou, uma incerteza de ordem sistémica paira sobre o capitalismo; saberemos para onde nos leva, para onde arrasta o mundo?
São estas as questões que condicionarão o século XXI, e que são analisadas com concisão, erudição e notável sobriedade por Daniel Cohen neste livro importante que dá um retrato fiel da história da humanidade e das incertezas que pesam sobre o seu destino.

Daniel Cohen, nascido em 1953, é professor universitário de economia, editorialista no jornal Le Monde, conselheiro científico da OCDE, e membro do Conselho de Análise Económica do primeiro-ministro francês.
A vasta obra que até agora publicou na área da economia confere-lhe estatuto de projecção mundial; para as suas análises sóbrias e eloquentes do homem na sociedade, convoca também a História, a Sociologia e a Filosofia.
Em 1997, o Nouvel Observateur atribuiu-lhe o prémio «economista do ano», e, em 2000, foi laureado com o prémio «melhor livro de economia» (atribuído pelo senado francês).

A Vida Sexual na Roma Antiga










Título: A Vida Sexual na Roma Antiga
Formato: 15,5 x 23,5 cm
Capa: Brochada
N.º de páginas: 284 + 8 páginas a cores de extratexto em papel couché, essencialmente com representações de frescos encontrados em Pompeia.
ISBN: 978-989-8285-15-7
Preço: 24,00 € (IVA inc.)

A concepção de sexualidade nas sociedades modernas baseia-se na distinção de género, e categoriza as pessoas em heterossexuais, homossexuais e bissexuais. Na Roma Antiga, considera-se sobretudo o estatuto social e a faixa etária, enquanto que a orientação principal, imposta pela legislação e pelos costumes, determina que os cidadãos masculinos penetrem mas nunca sejam penetrados; todos os outros o podem ser, em condições que variam consoante se trate de matronas respeitáveis, coquetes libertas, cortesãs, prostitutas ou escravos de ambos os sexos.
O leitor mais interessado pelas vertentes da História não deixará de associar a visão que transparece da leitura à influência que exerceu na Igreja de Cristo a amálgama de prescrições, leis e éditos que o poder do Império Romano implementou para regular a vida sexual da população.
Dotada de um perfeito conhecimento da literatura latina, a autora consegue que os textos falem, desvendando as relações existentes entre a prática sexual, o prazer feminino e o sentimento amoroso, além de focar os casos de imperadores conhecidos pelas suas inclinações libidinosas, como Tibério, Calígula e Nero.

Géraldine Puccini-Delbey é professora de língua e literatura latinas na Universidade de Bordeaux III, tendo centrado a sua atenção de investigadora especialmente na obra desse extraordinário autor latino que é Apuleio, romancista do século II da nossa era.
Na sua obra ensaística, além de A Vida Sexual na Roma Antiga, merece destaque a obra Amour et désir dans les métamorphoses d’Apulée.

Estética da Montagem











Título: Estética da Montagem
Formato: 15,5 x 23,5 cm
Capa: Brochada
N.º de páginas: 144
ISBN: 978-989-8285-16-4
Preço: 16,00 € (IVA inc.)

A montagem no cinema não se resume a uma operação técnica que consiste em cortar e colar pedaços de película para deles fazer um filme; é uma operação complexa que exige criatividade, e que implica uma total proximidade da estética da obra: associar imagens por uma certa ordem, ordená-las segundo o ritmo pretendido, criar rupturas ou continuidades, é aquilo em que consiste a arte da montagem.
O objectivo deste livro é traçar um panorama das diferentes concepções da montagem ao longo da história do cinema, e propor uma análise desta técnica em numerosos domínios de representação.
O autor ilustra a sua exposição com exemplos de montagens de filmes, especialmente de autores como Orson Welles, Alain Resnais ou Maurice Pialat, mostrando em que medida a evolução das técnicas e das práticas de montagem influencia a estética dos filmes.

Vincent Amiel é professor na Universidade de Caen. Publicou inúmeros artigos na revista Positif e Esprit. Além deste Estética da Montagem, publicou ainda as obras Le corps du cinéma (PUF, 1998) e Formes et obsessions du cinéma américain (Klincksieck, 2003).